Casa de Bárbara
Vera está no sofá a brincar com um pato e Bárbara está ao seu lado a brincar com ela.
-Vera é linda como a? Tia Bárbara, não é? Oh, és tão fofinha ahahah. (Bárbara brincando com Vera)
De repente tocam a campainha, Bárbara levanta-se para ir abrir a porta.
-Júlia? Pensava que vinhas mais tarde. (Bárbara surpreendida)
-Não! Decidi vir mais cedo o que tinha para fazer filo a tempo e a horas. (Júlia enquanto entra em casa da Bárbara)
Júlia pega na bebé (Vera) para leva-la para o quarto de Bárbara.
-O que estás a fazer? (pergunta Bárbara)
-Vou levar a Vera para o teu quarto, para conversarmos. (Júlia muito estranha)
-Mas ela não percebe… (Bárbara)
-Não percebe, mas vê. (Júlia)
Júlia senta a bebé na cama de Vera a brincar com o pato e voltou para a sala, assim que voltou tirou uma pistola da mala e aponta para Bárbara.
-O que estás a fazer Júlia? (Bárbara cheia de medo)
-Cala-te! Quero agradecer-te por tudo, quero que saibas que gosto muito de ti, por isso é que te vou contar que o Carlos não se suicidou, foi assassinado por mim, e deixei a Vera contigo mais uma vez para ir levantar o testamento falso que o Carlos fez dizendo que toda a sua fortuna me pertencia, mas era tudo uma fraude ele sabia que eu só queria o dinheiro dele, sacana. (Júlia desesperada e nervosa)
-Tu não o amavas? (Bárbara)
-Cala-te! Gosto imenso de ti, por isso é que te contei e por isso é que vais desta para melhor para que não digas nada. (Júlia nervosa)
-Não Júlia por favor, não eu não quero morrer, não Júlia, não…. (Barbara assim que diz isto leva um tiro de Júlia e morre).
Algumas horas depois-Casa Família Mendes de Oliveira.
Antónia está sentada no sofá ao telefone.
-O quê? Suicidou-se? (pergunta Antónia em choque)
-Sim, hoje mesmo, fui prestar declarações á policia, não viram nada que apontasse para outro crime se não suicídio e consideraram caso encerrado. Eu sei o que vi, eu e a minha Verinha, como é que a polícia ainda procura provas. (Júlia a queixar-se e fazer-se de vitima)
-É o trabalho deles, mas a Bárbara morreu? É difícil de acreditar, vou ligar ao João. (Antónia desesperada)
João está no escritório e recebe o telefonema de Antónia.
-Estou! João? Trate-se de fechar a loja de roupa da Bárbara. (Diz Antónia em baixo)
-O quê que esta a dizer? Não me diga que se chateou com ela e agora eu que sou o socio da loja vou ter de a fechar e meter-me na vossa confusão feminina. (João)
-Não é nada disso querido… A Bárbara… (Antónia nem consegue falar)
-A Bárbara o quê? (João a ficar preocupado)
-Morreu! (Antónia a chorar)
-O quê? Mas eu estou metido no inferno de 1993? (João estupefacto olhando para o teto como quem está a falar com deus.)
20 Anos depois…
A sessão fotográfica mais importante da empresa Mendes de Oliveira estava a chegar e toda a produção estava a preparar tudo para receber o grande modelo que poderia vir a dar muito mais sucesso á empresa, Mónica estava muito nervosa com este novo projecto, sentada com a sua máquina fotográfica a pensar como iria ser esta sessão, aparece e fica a fazer-lhe companhia o seu grande amigo Rodrigo que também trabalha na empresa como realizador de publicidade:
Jardim empresa Mendes de Oliveira
-Estás nervosa com a tão esperada sessão fotográfica com o modelo Ivo Moreira? (Pergunta Rodrigo)
Mónica com receio do que vai responder…
-Sim não, não sei é… um trabalho de grande responsabilidade e ele é…
-Giro! (Aparece e Interrompe Matilde)
-Não! Nada disso, ele é muito trabalhador, responsável, pelo que ouço falar dele só isso. (diz Mónica muito atrapalhada e de cabeça baixa a olhar para a máquina).
-Hum… Vou fingir que acredito nisso! (responde Rodrigo)
-Não sejam parvos! Vá, vamos trabalhar, se não o Dr. João… nem sei o que nos vás. (Mónica mudando de assunto)
Rodrigo e Matilde olham um para o outro e perceberam logo que Mónica estava a mudar de assunto.
No meio de tantos preparativos e de tanta confusão no grande jardim da empresa, João, o grande dono da empresa de modelos e publicidade apresa toda a equipa para que nada se atrase, pois ele gostaria que o modelo mais conhecido decide-se a aceitar trabalhar com a sua empresa:
-Faltam três horas para a sessão fotográfica, toca a mexer, vá! (apresa João muito motivado)
-Lá está ele a pensar que o modelo vai decidir ficar na empresa. (sussurra Matilde com tanta arrogância)
-Mas quando vais para a cama com ele...penso que não dizes isso (responde Carlota muito animada e atrevida)
-Ai não! Digo outras coisas! (Matilde com um olhar muito cúmplice e sedutor)
-Ah… idiota (grita Carlota, começando a colocar os preparativos de um lado para o outro muito depressa e nervosa, com o que Matilde disse).
De repente muito animada pergunta Carlota:
-Porquê que estás tão arrogante e incomodada com o João? (Pergunta Carlota percebendo o que se passa com Matilde)
-ah! Eu? Não! Estou só de mau humor… (responde Matilde muito atrapalhada)
Muito depressa Matilde confessa-se:
-Pronto! A verdade é que… eu acho que o João para além de mim e da Antónia tem outra!
Carlota muito embasbacada, sem saber o que dizer, muda de assunto.
-Oh! Esquece lá isso o que não falta aí são homens ricos!
-Eu não quero homens ricos! Eu amo o João, percebes? (grita muito nervosa Matilde)
-Sim, Sim, tu és jovem, bonita, tens montes de rapazes giros atras de ti, e mesmo assim amas um homem que tem idade para ser teu pai e é pai de uma das tuas melhores amigas, bem que fascinante! (Carlota).
Escritório de João Mendes de Oliveira
Antónia Mendes de Oliveira (mulher de João) aparece de surpresa no escritório, surpreendendo-o, enquanto ele estava atarefado.
-Olá, amor! (Antónia)
-Olá, meu amor, por aqui? (Pergunta João)
-Sim! Estava farta de estar em casa e vim ver como estão a correr os preparativos para a sessão, e se calhar ainda fico por cá para assistir. (Antónia)
-Oh, meu amor, sabe que isto é muito cansativo… (João)
-Mas prefiro ficar, para me distrair! (existe Antónia).
-Muito bem, então venha comigo para dar uma palavrinha á Mónica (João)
-Eu prefiro ir ver como estão a correr as coisas, querido. (Responde Antónia)
-Bem, mas… não distraia ninguém, sabe que hoje é um dia muito importante para a empresa. (relembra João)
-Sim, meu amor sei. (Antónia, dando um beijinho no marido e saem do gabinete)
CONTINUA....
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